terça-feira, novembro 27, 2007

Das palavras

"Quando a rapariga me mostrou o livro, até me quis ler uma parte, mas eu disse-lhe logo para não se incomodar. Disse-lhe que não entendo metade dessas palavras caras. Ela disse-me que não, que estava escrito da maneira que a gente costuma falar aqui. Eu agradeci-lhe, mas voltei a dizer-lhe que não. Então, se estivesse escrito da maneira que a gente costuma falar, não haveria de estar escrito num livro, não é?"

José Luís Peixoto, cal

5 comentários:

Anónimo disse...

Parece-me... um sentido de humor demasiado rebuscado.Ou não.

Ana disse...

Adoro a escrita do José Luis Peixoto. Escreve normalmente de maneira forte e intensa, este último livro não sei, mas pelo texto que publicas, parece prometer...

Patrícia disse...

este é para adquirir agora no final do mês. já não tarda...

Miss K. disse...

li 60 páginas e fumei quatro cigarros no café-teatro do São Luís. quando dei por mim, queria mais...

Anónimo disse...

Ó jeitosa. Lê "A espuma dos dias" do Boris Vian (Vernon Sullivan).Please.
Até to posso emprestar.
bacmo@hotmail.com