Miss K, tenho lido o teu blog com todo o interesse, mas a frase que mais me fixou foi esta do saudoso Eugénio de Andrade.
Há tempos que me confronto com uma necessidade gritante: sentir. Desconheço as razões, mas a verdade é que, nos dias que correm, tudo me é indiferente. tudo se tornou rotineiro, automático, quase obrigatório, robótico.
Pouca coisa me entusiasma, me preenche. Por outro lado, também dificilmente me entristeço, me preocupo. Ando neste limbo apático, moribundo de sentimentos, em que nada me desponta reacção, nada me faz rir ou chorar, apenas tudo me reforça a indiferença com que interajo (cada vez menos) com o Mundo.
O segredo está nessa frase do Eugénio de Andrade: sente, homem, sente! Ri-te, apaixona-te, entrega-te, mas se não fores capaz, ao menos chora, odeia, revolta-te. Só assim te sentes vivo.
Pode ser que o meu coração vá ganhando, aos poucos, asas. Ou que se vá queimando, devagarinho, ate se desintegrar em chamas.
Até lá, na apatia do momento, beijinhos e continua com este blog!
6 comentários:
Voar é ver mais, arder é amar mais!!!
O coração é a nossa melhor arma!!
E o nosso melhor escudo!!
é bem mais fácil voar, mas facilitava mais arder
Miss K, tenho lido o teu blog com todo o interesse, mas a frase que mais me fixou foi esta do saudoso Eugénio de Andrade.
Há tempos que me confronto com uma necessidade gritante: sentir. Desconheço as razões, mas a verdade é que, nos dias que correm, tudo me é indiferente. tudo se tornou rotineiro, automático, quase obrigatório, robótico.
Pouca coisa me entusiasma, me preenche. Por outro lado, também dificilmente me entristeço, me preocupo. Ando neste limbo apático, moribundo de sentimentos, em que nada me desponta reacção, nada me faz rir ou chorar, apenas tudo me reforça a indiferença com que interajo (cada vez menos) com o Mundo.
O segredo está nessa frase do Eugénio de Andrade: sente, homem, sente! Ri-te, apaixona-te, entrega-te, mas se não fores capaz, ao menos chora, odeia, revolta-te. Só assim te sentes vivo.
Pode ser que o meu coração vá ganhando, aos poucos, asas. Ou que se vá queimando, devagarinho, ate se desintegrar em chamas.
Até lá, na apatia do momento, beijinhos e continua com este blog!
Luddendorff
Booom! Mas isso é uma fase que estás a passar ou és sempre assim, tão nostálgica?
Bjs.
Crash and burn. O costume.
Pois. O problema é quando arde vezes demais.
Enviar um comentário