The world is a vampire
Decididamente, não sei qual é o meu lugar neste mundo. Nem sei se pertencerei aqui. Sou tão diferente e tão igual a quem está longe de mim, que nunca vou encontrar o meu destino. E incomoda saber-me perdida, saber-me difusa, porque a verdade nunca consegue ser pacífica. Não sei qual é o meu mundo, não sei o que é o mundo, mas ele está todo em Babel (2006). O que somos e o que queremos ser. O que já fomos. O que nunca seremos. O mundo incomoda porque não é todo igual, mas certamente nunca será todo diferente. É urgente que se façam mais filmes assim.
4 comentários:
babel, confusao. qual a vida que não é confusa? se fosse simples ninguem a queria.
Pela tua descrição dá vontade de ir a correr ver.
Mas se não fosse esta pafernália de sentimentos e sensações Life would´t be a masterpiece, would it?
A cena da discoteca, o desespero no deserto,os miudos a entregarem-se, a cena da discoteca.Muito, muito bom...
Como a desinformação e o rápido encadeamento de julgamentos nos fazem sentir tão frágeis e tão pequenos.
Foi assim que eu resumi o filme interiormente.
E em silêncio.
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