Relativamente a isto, o que eu acho, é que, como nunca antes, hoje, em Portugal , até em programas televisivos supostamente humorísticos, se batem os recordes mundiais da crítica à legitimidade que alguns comuns cidadãos têm de serem como são, de acreditarem no que lhes faz sentido acreditar independentemente dos seus actos menos nocivos não estarem em concordância com o que certas elites acreditam engrandecer um povo ou um individuo enquanto pessoa, o que estou longe de acreditar que sejam exclusivamente os feitos heróicos, épicos, ou os bafejados pela suprema inteligência. De facto, choca-me que se pretenda construir em cima da crítica à simplicidade de crenças, ainda que algumas delas possam ser consideradas ridículas por alguns, já que esse é um conceito relativo à génese de cada um. Antes, acho, é que a grandeza de um povo se mede pela auto-capacidade de respeitar as opções dos outros ou, sem vergonha de sê-lo, saber ser pequeno quando o é, para depois sim, valorizando-a, talvez partir para o engrandecimento. Ninguém verdadeiramente grande se põe acima da sua própria pequinês, ou jamais chagará a sê-lo. E o nosso passado histórico mostra-nos isso. Talvez por termos chagado à arrogância da dimensão conquistada a tivéssemos começado a perder. E hoje possivelmente não vencemos a nossa dimensão da nosa idntidade no mundo porque em vez de a aceitar-mos tendemos a considerá-la pertença de quem afinal somos nós mesmos, quem sabe se, não querendo dissecar factos históricos passados, tenha sido por termos ficado arraigados ao facto de que, por medo de amar, passássemos a ver todas as cartas de amor como ridículas e por isso mesmo nos tivéssemos fechado na análise das nossas vergonhas em vez de nos termos aberto em acções que as ultrapassassem.
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Relativamente a isto, o que eu acho, é que, como nunca antes, hoje, em Portugal , até em programas televisivos supostamente humorísticos, se batem os recordes mundiais da crítica à legitimidade que alguns comuns cidadãos têm de serem como são, de acreditarem no que lhes faz sentido acreditar independentemente dos seus actos menos nocivos não estarem em concordância com o que certas elites acreditam engrandecer um povo ou um individuo enquanto pessoa, o que estou longe de acreditar que sejam exclusivamente os feitos heróicos, épicos, ou os bafejados pela suprema inteligência. De facto, choca-me que se pretenda construir em cima da crítica à simplicidade de crenças, ainda que algumas delas possam ser consideradas ridículas por alguns, já que esse é um conceito relativo à génese de cada um. Antes, acho, é que a grandeza de um povo se mede pela auto-capacidade de respeitar as opções dos outros ou, sem vergonha de sê-lo, saber ser pequeno quando o é, para depois sim, valorizando-a, talvez partir para o engrandecimento. Ninguém verdadeiramente grande se põe acima da sua própria pequinês, ou jamais chagará a sê-lo. E o nosso passado histórico mostra-nos isso. Talvez por termos chagado à arrogância da dimensão conquistada a tivéssemos começado a perder. E hoje possivelmente não vencemos a nossa dimensão da nosa idntidade no mundo porque em vez de a aceitar-mos tendemos a considerá-la pertença de quem afinal somos nós mesmos, quem sabe se, não querendo dissecar factos históricos passados, tenha sido por termos ficado arraigados ao facto de que, por medo de amar, passássemos a ver todas as cartas de amor como ridículas e por isso mesmo nos tivéssemos fechado na análise das nossas vergonhas em vez de nos termos aberto em acções que as ultrapassassem.
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