sábado, fevereiro 21, 2009
Quando os Coldplay vieram cá da última vez, engoli em seco quando foi a altura de "Swallowed In The Sea". Ao meu lado estava um dos meus mais fiéis amigos, a apoiar-me sempre, a garantir que aquele fosse um concerto memorável. Anos antes, ou talvez apenas um ano antes, os U2 encheram Alvalade e só eu sei o que ansiei por ouvir, ao vivo, "Where The Streets Have No Name". Aos primeiros acordes da música, o estádio não veio a baixo, mas quase, e no meio de 50 mil pessoas eu senti-me mais sozinha que nunca. Ao meu lado estava alguém que, horas depois, me viria a deixar. No domingo, os Oasis fizeram-me andar para trás uns 12, 13 anos, com os hits de quando era adolescente. E quando chegou "Don't Look Back In Anger", que sabe-se lá porquê sempre teve um poder impressionante sobre mim, eu deixei de estar ali, e voltei a estar em mil e um sítios. Já se escreveu em vários sítios que foi um dos momentos da noite. Foi. Nesta fase da minha vida, mais uma vez, aparecem uns tipos que não me conhecem de lado nenhum a cantar-me o meu coração.
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6 comentários:
é sempre assim, existem músicas que parece que foram escritas SÓ para nós, por causa de nos cantarem mesmo ao coração.
tenho tanta pena de nao ter ido :(
A liana tem mesmo razão ;)
texto simples e belo. como percebo...
Granda reles...então tu vais aos Oasis e nem me pagas o raio dum copo?! Grande reles... :D
BEIJOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
Tenho música que despertam essa sensação. Há concertos que penso duas vezes se vou por causa disso mesmo.
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