sábado, novembro 22, 2008

É favor ler O BLOG

Nenhum homem merece que abdiquemos de tudo por ele. Não escrevo isto por ser uma frustrada no amor, nem por ter sido confrontada, recentemente, com nenhuma partida do destino. É uma conclusão de vida. A diferença abissal entre nós e eles está marcada por uma cortina de fumo que se começa a adensar logo no nascimento: eles pedem, nós fazemos. E nem um grande amigo, sendo homem, é merecedor de feitos osbcenamente sobre-humanos. Aqui já posso particularizar. Eu atravessei meio mundo para visitar o meu melhor amigo em Shanghai e, depois disso, ele já veio duas vezes a Portugal e nem sequer me telefonou. Com certeza outros valores mais altos se levantaram. Outra diferença estonteante: para nós, nunca há valores mais altos do que quem nos é realmente importante. Nunca há condicionantes, imprevistos ou tempo contado. A nossa boa vontade é igual à das umas pombas brancas. Não me ocorre uma imagem melhor. E nisto, muitas das melhores recordações que tenho, foram passadas com esses seres do (suposto) sexo forte...

* Homens furiosos com o texto, eu adoro-vos. E já viram que no final até está bem explícita um grande defeito das mulheres? Nunca sabem o que querem, tão contraditórias que são...

9 comentários:

Anónimo disse...

Ontem à noite fui confrontado por uma dessas partidas do destino, e em que na qual deixei mais uma vez a tal mulher dos meus sonhos passar-me à frente. Ela passou linda como sempre e eu fiquei a pensar que talvez pudesse esperar mais um bocadinho, a noite ainda era uma criança, com certeza nos iríamos cruzar outra vez. Afinal a única criança ali era eu e a noite acabou escura, tal e qual começara. Eu acabei por não lhe dizer que no meio de todas aquelas mulheres ela era única e muito melhor que todas as outras, que a sua alma é o melhor sabor que já provei e que ela é, e disso tenho cada vez menos dúvidas, inigualável e muito, mesmo muito especial.
Agora estou suspenso no vazio, depois de poucas horas de sono mal dormido, com o estômago cheio de nós, o corpo dormente, a boca seca e levemente amarga a pensar que o momento perfeito podia ter sido aquele que eu uma vez mais deixei passar e no qual me deixei ficar agarrado àquele meu papel de merda.

Tenho que concordar contigo, nós homens não merecemos que vocês abdiquem de tudo por nossa causa. Isso começa com a vossa dignidade, nunca abdiques da tua por mais que ta queiram roubar. Eu ontem porque fiquei quieto deixei a minha fugir, e o pior é que não sei como trazê-la de volta.

Miss K. disse...

ainda não sei o que te dizer. :)

Bad Girl disse...

Já não me surpreendem estas coisas... Aprendi com algumas puxadelas de tapetes a dar-me menos. Sofre quem vem depois? Talvez. Mas sofro menos eu.
B3ijos, e as melhoras.

Sadeek disse...

"K"....só fica furioso com o texto quem não se enxergar. Obviamente, não merecemos. Por tudo e mais um par de botas (e não vale a pena enumerar todas as razões que o tempo não chega para isso)...

BEIJOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

Rui Mendes disse...

Belo post.. mas a tua opinião hoje pode ser diferente da de amanhã... este assunto é um pouco efémero. Estados de espíritos temporários.

Dry-Martini disse...

Percebo o que dizes. Mas nunca acredito em generalizações e verdades absolutas.

XinXin

PS: Em termos de tapetes (e só para me meter com a BAD) sempre gostei de persas e voadores .)

Inside me disse...

De certa maneira concordo, nós homens acomodamo-nos e ficamos inactivos como o anonimo disse...

... e de factos nós ficamos baralhados com as contradiçoes das mulheres...

... não ainda não somos telepatas para ler-mos os pensamentos das mulheres e saberem exactamente o que elas querem dizer ... quando dizem sim e realmente querem dizer não... e vice versa..

Bem ... resta irmos aprendendo... vivendo as diferenças...

Poisoned Apple disse...

Shanghai? Falamos de Pedro L.?

Rafa disse...

Tenho a dizer que os meus homens amigos não me desiludem. Há um mês quando acabei a minha relação amorosa mais longa, gritei socorro pela net e todos eles me telefonaram (de telemóvel português para telemóvel italiano, portanto não se demonstraram nada forretas) a saber como eu estava, a dar-me força, a fazerem-me sorrir e gargalhar. Porque às vezes precisamos ouvir dos homens que os homens são uns idiotas.