terça-feira, janeiro 08, 2008

Último poema do dia

Uma senhora pediu-me

Um poema de amor.
Não de amor por ela,
mas "de amor, de amor".

À parte aquelas
trivialidades "minha rosa, minha lua do meu céu interior"
que poderia eu dizer
para ela, a não destinatária,
que não fosse por ela?

Sem objecto, o poema
é uma redacção
de 100 M0delos
de Cartas de Amor.

Alexandre O'Neill

1 comentário:

Anónimo disse...

todas as cartas de amor são ridículas