Cansada - tempo de mudança
Não, não volto ao assunto mais tarde. Volto agora. Tenho de aproveitar esta raiva que me está a consumir qual bicha solitária. (respira) Ok. Cá vai disto: se ontem tivesse sido um dia útil (saí uma cerveja a 38 graus para o imbecil que se lembrou de designar de úteis os dias que passamos a carborar de manhã à noite), tinha-me despedido. Quer dizer, despedido, despedido, não tinha - tinha-me vindo embora sem voltar à casa de partida. Afinal, como é que uma pessoa que não tem qualquer vínculo a uma empresa se pode despedir? Adiante. Tinha-me despedido, porque na semana que passou e no fim-de-semana que findou pensei nisso mais de 745362704829 vezes, o que não é propriamente um bom indicador da minha felicidade laboral... E como poderia ser, se tenho 25 anos e recebo, pela minha criatividade, 130 euros? Dá para ser feliz assim? Só se for numa gruta no coração do Nepal... E sedada, porque a menosprezarem o nosso trabalho desta forma, só mesmo a dormir 23 em 24 horas... Eu não queria nada soar a pobre e mal agradecida, longe de mim, mas qualquer pessoa com dois neurónios e meio concorda que isto não é vida nenhuma: 25 anos, licenciada há quatro, jornalista por três meses no jornal de sonho, por dois anos numa revista difícil de classificar, mal paga o tempo inteiro, todo o tempo sem contrato, sempre-sempre a engolir sapos de secretárias de redacção de mal com o mundo, constantemente com medo de ficar sem o sonho (diz que é pelo sonho que vamos, mas não me vejo a caminhar para lado nenhum), obrigada a largar o sonho, a bater com a portar e enfrentar o mundo das bestas, a fazer pela vida, e encarar a travessia no deserto uma vez mais, sete meses em casa (é tão giro não fazer nada...), sete meses a fingir que até dá para ser feliz com uma vidinha de merda, depois aparece um sítio novo que nos diz "experimenta" e novamente nos apunhalam por trás - trabalhas à experiência, és licenciado, sabido e viajado, porém... dão-te menos que o Sr. Zé dá ao gato que lhe bebe o leite azedo, ignoram o teu futuro, apagam as tuas vontades, destróem os teus sonhos - não queres nada, não mandas nada, não podes nada. A sério. Isto, esta vida, não é nada. Onde está a miúda rebelde que deixou o secundário com 18 valores e cheia de faltas de comparência, a antítese da boa aluna, a que ia ser alguém por ser diferente? O mundo está a adiá-la, está a desgastá-la, está a tirar-lhe a força, a sugar o sangue, a roubar a vida. E posso escrever isto dez vezes, mandar-me para o chão mais vinte, e atirar-me contra a parede cinquenta, que nada muda. Fica tudo na mesma: os recibos, a conta a zeros, a dependência dos pais, a mesada (nunca digam que com x anos não terão mesada, eu fi-lo e aqui estou, peixe que morreu pela boca), a fúria que consome o génio... Se é isto que o meu país tem para mim, então o meu país é uma vergonha porque, com muita pena minha, este texto é escrito a mil mãos. As mãos dos que, como eu, são obrigados a deixar a vida passar-lhe ao lado no cruzamento dos desejos impossíveis.
Um dia o sonho continua.
(escrito a 19 de Março de 2007, num outro blog meu)
26 comentários:
Olá, Miss K... Cá estou eu outra vez! Estúpido, mas persistente! Na esperança de que um dia me dês ouvidos, atitude essa que poderá (ou não) mudar essa situação em que te encontras. Escreve-me um e-mailzito, deixa-me apresentar-te o meu projecto, e pode ser que te agrade. Por favor! Adoro ler o que escreves, e dou valor a como o fazes. Se soubesses a quantidade de licenciados em jornalismo (deves saber, obviamente) que escrevem pior do que os cazaques a residir em Portugal, compreendias o meu desespero. Podemos sempre pagar mais do que 130 Euros, isso prometo! Deixa de ser manienta e dá-me um contacto teu, e-mail de preferência. Se achas que sou algum anormal atrás de jornalistas desempregadas, cria um e-mail especificamente para isso, e se não te interessar, descarta-o! Sem tentar não se alcança (frase inventada por mim neste preciso momento)! Kiss, Miss K. david_godinho@hotmail.com
“Quando se navega sem destino nenhum vento é favorável”
Séneca
Minha querida, infelizmente esta a mesmo a verdade sobre o nosso país. Name posso queixar de ganhar mal, mas uma vez que não sou de Lisboa, desde que vomecei a ganhar que uma boa parte segue sempre para o alojamento. Entretanto também me aventurei a comprar casa sozinha, ao menos é uma coisa minha. Portanto o balanço ao fim do mês e com vários aumentos de taxa, dá-me saldo quase negativo. Infelizmente não posso recusar a ajuda que os meus pais me vão dando. Espero que este ano seja o ano da mudança, mas até lá vou sofrer de muita ansiedade.
O nosso país É uma vergonha mesmo!
O país do salário mínimo.
O país dos recibos-verdes.
O país dos estágios não remunerados.
O país onde te continuam a oferecer estágios, mesmo depois de já teres estagiado 3 vezes.
O país dos sem vergonha.
Esse texto é escrito a mais de mil mãos.
Já passei por isso. Acho que já saí dessa. Espero não me estar a enganar.
O sonho continua, sim. Mas não te baixes. Não nos podemos baixar, nunca.
Luta pelos teus direitos!
Bom dia "Miss",
É muito mau, não é!? As assimetrias que cada vez são maiores. O não-reconhecimento do nosso valor. O desprezo pelas nossas qualidades. Aquele gozo que, por vezes, parecem tirar por nos rebaixarem. E nós, que temos de pagar as contas, temos de nos sujeitar...
Enfim, é o que temos mas não é a baixar os braços que vamos alterar isso. Por isso, e como mulher forte que me pareces ser e já to disse, levanta a cabeça, arregaça as mangas e vai à luta. Nunca desistas. Quem é como tu chega longe. Eu próprio gostava de ser assim mas não sou....paciência, é feitio e nada há a fazer!!! Mas conto com gente como tu para mudarem isto...
BEIJÃO
É incrivel como tudo o que dizes é verdade. Não tenho 25 anos, tenho só 20, e no meu secundário também queria jornalismo. Acabei por não optar por essa vertente, porque me disseram mil vezes que não me traria grande futuro, apesar de também eu me considerar diferene e suficientemente genial para conseguir aquilo que todos dizem ser possivel "se fores das melhores, hão de reparar em ti".
Entenda-se, fui antes para Medicina, e tudo aquilo que descreves, sinto-o na pele.
Os meus parabéns, podem não te dar o devido valor no trabalho, porque este é um país de mesquinhez e de nao fazer nenhum, mas acredita que o que fazes aqui todos os dias, permite que muitos se identifiquem contigo e que consigas ser diferente e alcançar muito mais do que nesses antros de gente mal paga e mal formada.
*
ola
olha compreendo perfeitamente o que tu dizes... tb sou licenciada em comunicação social e neste momento ainda nao consegui nada e ando a subir plas paredes, literalmente.
acho que o sr socrates gosta de ter um pais de desempregados com uma licenciatura na mao... e de gritar e da vontade de espancar alguem, porque senao ha emprego, fechem a porcaria dos cursos e abram outros com mais saida!!!!
olha so te posso dizer... nao percas a esperança. sei que há dias de imenso desespero mas temos de continuar a lutar por aquilo que queremos, não sei como, mas sei que é isso que deve ser feito...
Mas agora estás melhor?
A situação continua?
Minha querida, aproveita a oportunidade do anónimo lá de cima. Vá lá, não custa nada experimentar.
Um abraço
( E eu sei o que são os recibos verdes...)
Maria do Consultório:
A única coisa que mudou foi a idade (fiz 26). Deixei de ceder a situações como a que referi, porque vão contra a minha consciência e acabava por gastar mais dinheiro para trabalhar do que outra coisa... Sei que não posso mudar o mundo, mas se alguém começar a dizer "não", pode ser que se consiga qualquer coisa.
Ah! O título também mudou. Na altura estava furiosa, agora já estou cansada. É tempo de mudar. Está mais do que na hora.
Eu dizia-te pa tirares enfermagem que sempre ganhas mais q 130 € e tens o trabalho reconhecido pelos doentes, mas depois lembro-me das noites sem dormir e da falta dos fds e deixa de me parecer boa sugestão.
N há bem q sempre dure nem mal q nunca acabe. Eu gosto desta frase
é uma triste realidade...
não te deixes sugar por essa infelicidade e agonia... liberta-te disso, não é só os poucos euros que ganhas, é acima de tudo a falta de reconhecimento e aposta num talento, que és tu...
luta, tu consegues!
bjs
como te entendo! nao entendo onde o sonho me leva. nao sei onde vou, para onde vou, onde estou e onde isto me leva. leva-me ao sonho que tarda a chegar!
Eu sou uma dessas mil mãos que podia ter escrito o mesmo.
AIIIIIIIIIIIIIII Grito de desespero por uma realidade que me espero dentro de poucos meses AIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII Não csgo dizer mais nada, tenho medo de não conseguir concretizar nada do que sonhei, não por falta de vontade, não por falta de competências e qualidades (também o tenho é certo) mas sim por medo de não ter qualquer oportunidade para isso :(
Muitos parabéns pelo que escreves, de certeza que vais conseguir levar a tua escrita mais além! É a primeira vez que comento, mas adoro o que escreves e também adoro NY :)
Lembra-te que depois da tempestade vem a bonança, e estou certa de que ela chegará um dia!
Boa sorte!
Lá diz o sabedor povo que "quem está mal, que se mude!".
Com um mundo tão grande e com tão poucas oportunidades, o que estás a fazer em Portugal?
Concordo com tudo o que dizes, por isso mesmo em breve salto a fronteira.
Infelizmente conheço bem essa triste realidade sobre a qual escreves. Também já passei por semelhante experiência. Já fiz estágios sem ganhar ponta de um corno, com ajudas de custo, remunerados e etc e tal. Já mandei um gajo à merda porque não me quis dar mais que os 250 euros que me dava há mais de 3 meses, já me disseram para pôr a viola no saco e não voltar no dia/mês seguinte porque já não precisavam de mim. Isto depois de me telefonarem a pedir encarecidamente para voltar porque eu até fazia um bom trabalho e conseguia dar conta do recado. Coisa que os que vieram depois de mim não conseguiam. É tal e qual uma pastilha elástica. Põem-te na boca, mastigam-te e logo de seguida cospem-te para logo voltarem a pôr outra nas suas bocas ruminantes. Trabalhar que nem um cão, supostamente das 10 das ás 7, sem nunca sair antes da 8 e por vezes nem fins de semana ter. Trabalhos enfadonhos com deadlines absurdos e sem tempo sequer de fazer de uma idéia rabisco e de pensar as coisas como realmente devem ser pensadas. Aturar mil e uma alterações de coisas ridículas para no final acabar tudo como tinha começado.
Há uma frase da Anita Roddick, a falecida fundadora da “The Body Shop” em que ela diz “ Wealth should be the ability to be generous.”, que se adequa na perfeição a este contexto. A sério, como é que empresas que são pagas, e bem para criarem e passarem mensagens de generosidade e que impingem sonhos ás pessoas que estas não precisam não pagam sequer o salário mínimo aos mais necessitados dentro da sua própria “família”? Não percebo como se conseguem pavonear em Porsches e charuto no canto da boca, enquanto exploram uns quantos desgraçados que tentam ser alguém e que lutam para ter uma vida com um mínimo de dignidade. É tão fácil para alguns esquecerem-se de onde vieram.
Eu há uns meses e depois de levar um chuto no cú decidi que não estava para engolir mais sapos e de mandei esses “senhores” passear (se bem que eu é que fui passear, eles continuam no seus poleiros). Acabaram-se as brochuras do banco X que dá crédito habitação a jovens e que oferece melhores taxas que o banco Y, apesar de os jovens não ganharem nem o mínimo estipulado na lei. Não há mais lonas de 30 metros para pôr no aeroporto para o gigante japonês de televisões e afins. E acima de tudo, posso finalmente esquecer a merda do catálogo do Celebrex um tal medicamento da Pfizer para tratamento do desgraçado que tem artrite reumatóide, seja lá o que isso for. Vender a alma ao diabo por tuta e meia ainda vai lá, mas agora vendê-la nem por meia? Esqueçam.
Felizmente a minha formação dá para me fazer á vida sozinho, decidi por isso fazer o que realmente me dá gozo e acima de tudo, satisfação e realização pessoal. Vou fazendo uns trabalhos de freelancer e ilustrações. Podem chamar-me louco por desenhar japonesas sem rosto, por pôr árvores de Natal à arder ou por andar há 2 dias de olhos vidrados num A3 com uma Rotring de 0.35mm a fazer bolinhas e risquinhos que vou vender, já emoldurada a uma alma caridosa que gosta do que faço. Amanhã tenho marcada uma conversa com a dona de uma galeria para tentar expor o meu trabalho. Neste momento estou a lutar para ter o que sonhei da minha profissão porque felizmente tenho essa sorte, a de não depender de ninguém senão de mim próprio para conseguir o que realmente quero. Só tenho que trabalhar e esperar que apreciem o que faço. Uma coisa é certa, se não gostarem prefiro ir encher alheiras para Mirandela, pelo menos vou viver para o campo.
E tu, que escreves da maneira que todos sabemos devias receber 20 cêntimos por cada visita de cada um de nós. Não fiz as contas para saber se ficarias rica mas sei que pelo menos terias uma rica vida a fazer o que realmente gostas.
Força
Olá, só uma palavrinha de quem conheceu este blog à pouco tempo e ser um perfeito desconhecido.
Penso que a falta de reconhecimento de valores é evidente neste país, assim como a falta de oportunidades no mercado de trabalho para os jovens licenciados. Felizmente não tenho tido problemas com a falta de emprego, embora a minha área seja completamente diferente da tua. Reconheço o talento de pessoas que passam e por falta de sorte perdem-se noutras carreiras que não as suas. Mas acredito que tenhas capacidade de reconhecer o teu talento, ou não tivesses um blog para "alimentar" e tanta gente a passar por cá.
Uma das coisas que acho que falta a este país, e tem a ver com os recém-licenciados, é a falta da capacidade de muitos deles fazerem-se à vida (não são preparados para sair da escola e enfrentar uma vida de trabalho), porque hoje em dia sai-se de uma faculdade para ir trabalhar, e não para desenvolver os conhecimentos adquiridos e aplicá-los nas áreas de trabalho. A falta de inovação, a falta de proactividade, a falta de coragem. Sei que é dificil as coisas acontecerem neste sentido por ser sempre necessário investimento ($$$) e outras portas abertas, e acho que é uma grande falta do estado tuga.
Mas no teu caso, com a tua forma de ver as coisas, com o teu "talento", com a tua experiência de "sabida e viajada" (muito importante nos dias de hoje), ... errr e mais qualquer valor que eu desconheço, procura novas alternativas, INVENTA trabalho, nem que escrevas um livro e expliques aos teus pais que te têm de sustentar durante mais uns tempos, mas que depois já não é preciso.
Espero sinceramente não estar a dizer nada de novo.
Desculpa um comentário tão longo
Cara companheira de bloguices,
estás enganada - o problema não reside em ti. O problema é este país de merda onde ninguém tem olhos na cara para ver que alguém que escreve como tu escreves merecia uma folha em branco à frente de hora a hora...
Melhores dias virão. Acredita em ti, porque eu acredito que um dia te hei-de pedir um autógrafo... ;)
Beijinho!
27 anos, licenciada há 5 em Comunicação Social. Estagiei 6 meses de borla seguido de 1 ano como colaboradora a 150 euros. Infelizmente a realização pessoal não me pagava as contas e eu já não aguentava ter de depender dos meus pais embora eles nada me cobrassem. Cheguei a ter 2 empregos que me ocupavam 7 dias por semana até há meia noite. Como eu tantos outros, por isso o problema não podia ser eu. Chamem-me cobarde mas mudei de país. Não trabalho como jornalista mas ganho bem, sou independente e tenho acesso a coisas que Portugal, infelizmente, nunca me daria e talvez nunca venha a dar.
Força
Miss K... Olha o desconhecido aqui, give ME a shot! Preciso de alguém como tu, e tu precisas de mudar de vida. Fazes da tua situação profissional o grande entrave na tua vida presente, queixas-te dia sim dia não (aqui no blog...) e dás-te ao luxo de desperdiçar oportunidades? Não vou fazer de ti milionária nem nada que se lhe pareça, mas vou dar-te o valor que mereces por escreveres como escreves... Que é, aliás, aquilo que me tem levado a insistir em ti, à rebelia dos meus sócios. A nossa empresa precisa mesmo de alguém como tu, e tu precisas de uma mudança. Quase que me rebaixo a pedir que me contactes... Não é pelos teus lindos olhos, isso te garanto (até porque há mais olhos que pessoas)...! Uma mão lava a outra e as duas lavam a cara. Só te quero apresentar um projecto, bastante promissor, feito com os pés assentes na terra, e que depende de gente capaz e profissional para ser executado. Já começamos, a empresa está constituída, o escritório está alugado, e o resto gostava de te dizer sem todos os leitores do teu blog lerem, porque sou reservado. Se acreditares e se achares que te preenche profissionalmente e financeiramente, fantástico. Tudo é negociável. Se não te interessar, bye bye... Infelizmente, desempregados há muitos, e se não fores tu há-de ser outro/a. Continuarei a ler o teu blog e prometo que te deixo em paz com os meus comentários ultra-extensos, enfandonhos, e dignos de delegado de propaganda médica a tentar vender o seu medicamento. Eu já não tenho muitas dúvidas quanto à tua habilidade com as palavras, estou convencido. Falta convencer-te, a ti! Já sabes qual é o e-mail, Lois Lane. A propósito, estou a pensar em ir a NY na Páscoa, e uma parte disso deve-se ao belo relato que fizeste da cidade. Se fôr, vou seguir algumas das tuas recomendações. Desculpa ser tão chato, eu nunca sou assim. Mas também não sou de desistir do que quero. Uma coisa anula a outra, e, por isso, tenho sido chato. Desculpa também não usar parágrafos, mas este espaço para escrever é estreito, desorienta-me, fico sem a noção da dimensão e do espaço, e dá nisto... Além de que são 4:17. Me voy...
Tudo vai correr bem...
E um dia a sorte muda! Espero que o mais rápido possível!
É pá, gostei do teu texto, apesar de não gostar do que lá vem escrito!
Lamento a tua situação, e a de grande parte de nós.
Boa sorte, dentro deste País de merda, que é o que eu digo sempre.
Bjos
... e eu não o teria dito de melhor forma!
É isso tudo!
Escreves com as minhas mãos também.
Percebo tudo, desde os primeiros passos atrás de um sonho até à apatia das desilusões e dos dias que vão adormecendo. A luta passa a ser continuar-a-acreditar.
Mas ACREDITA!*
Pronto, é por causa dessas e de outras que te vou recomendar no meu blog... Posso?
Adorei o texto, revi-me completamente. Tal como muitos outros!
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