O país e o mundo acordaram para a Birmânia
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Não terá mudado muita coisa, já que 44 anos depois centenas de budistas têm saído às ruas para tentar dar voz ao desalento de raiva para com a Junta Militar, que tiranicamente governa o país. Os protestos, que levam a conflitos, agora passam na televisão. Os das multidões, claro. Os que têm tiros e sangue e senhoras a chorar.
Com um Nobel da Paz e a lutar por o dia em que respirará por si própria, Aung San Suu Kyi continua presa desde que foi eleita Primeira-Ministra, em 1990. Tem permissão para sair de casa desde 1995, mas se deixar o país porque escolheu dar o sangue, e a força, e a vida, nunca mais poderá voltar. Os filhos, e o resto da família, estão em Inglaterra. E ela, onde estará ela?
No meio disto, que é nada de tanta coisa feia, morrem crianças, homens e mulheres, e matam-se uns aos outros, eles mesmos, crianças, homens e mulheres. Quantos Iraques foram precisos para descobrirem isto?
5 comentários:
grande remate!
Olhando para a fotografia, apetece dizer que mais vale um cobarde vivo do que um herói morto!
O que é um "budista monk"? É diferente de ser um monge budista?
Há uma ligeira diferença entre dizer que o protesto de Quang Duc era contra o Governo norte-americano ou o Governo do Vietname do Sul (apoiado pelos EUA), que tratava mal os "budistas monks".
E o que tem o Vietname e os EUA a ver com a Birmânia?! E o Iraque...?
E deixe lá a San Suu Kyi lutar PELO (e não "por o") dia em que respirará por si própria, que isto não ajuda muito.
Monge Monk:
Volta a ler o texto, se quiseres, e depois experimenta comentar de novo. Talvez nessa altura tenha algum sentido a tua opiniao (estou em Londres, a manifestar-me contra a falta de acentos). Hasta.
o mundo é um lugar estranho....
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demais.........................
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