"A" verdade encontrada aqui: coresdoaquario.blogspot.com
"Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você, eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende?"
Caio Fernando Abreu
2 comentários:
como entendo...
:) Parabéns pelo blog, muito autêntico e cheio de paixão!
Venho cá visitar-te mais vezes
Beijocas
Projectamos sobre os outros o que e como queremos ver, vemos sobre nós projecções do que e como os outros querem, depois chega uma altura de moldar telas (a nossa e a dos outros) para que quem olha perceba o reflexo (i.e. de onde vem a projecção), finalmente percebemos que independentemente da câmara que projecta e da tela que reflecte, a actuação no filme pode representar uma não ficção.
E estas palavras ora são tela ora são projector, consoante a verdade que nelas se quiser encontrar.
:)
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